Ministério de Evangelismo: Sertão Para Cristo
Somos um ministério independente não temos apoio de governo e sim de igrejas que acreditam que podemos fazer a diferença levando a palavra de Cristo ao Sertão Nordestino, mais para isso é preciso que nos ajudem nesta grande tarefa de evangelismo.
Nosso foco são as pequenas localidades com menos de 1% de evangélicos, onde desenvolvemos várias atividades nas praças, escolas, feiras, esquinas, com distribuição de cestas básicas e roupas, onde quer que Deus nos oriente iremos nos esforçar em chegar com a mensagem da salvação para os quem ainda não creem, enquanto que aos que creem levamos o desafio de um maior envolvimento com a obra missionária.
Fazemos a obra de cristo voluntariamente e não para nosso beneficio mais sim para o crescimento da igreja de cristo.
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doação para o nosso Ministério, tenho certeza que Deus ira te recompensar
em dobro:
Missionário:
Nome: Márcio Andrade Reis Silva
Nome: Márcio Andrade Reis Silva
Caixa Econômica:
Ag: 1133 Op:013
Conta
Poupança: 5866-0
Contamos com a sua ajuda para que possamos comprar biblias e livretos e todos material evangélicos para abençoar muitas vidas e familias.
A bem da verdade há duas faces no
Nordeste: litorânea e sertaneja. O litoral das praias paradisíacas de água
morna o ano todo, com shoppings modernos, movimentado comércio e grande
concentração de igrejas evangélicas. A beira mar, a igreja nordestina tem
crescido mais rapidamente que qualquer região do país. No sertão, contudo,
nordeste da evidente miséria humana, avassaladora injustiça social,
predominância católica, extrema idolatria, a presença evangélica mostra-se
ínfima (apenas 3%), com igrejas com 20-30 membros e acanhada capacidade de
expansão. No sertão, encontramos a maior parte das cidades brasileiras com
menos de 1% de evangélicos.
A igreja nordestina compreende a
necessidade da realização de projetos específicos de penetração nestas cidades,
mobilização de plantadores de igrejas, parcerias com igrejas litorâneas,
treinamento formal e informal de sertanejos que permaneçam no sertão, vencendo
assim a tentação de êxodo para o litoral.
Fortalecemos a visão missionária?
Será que esta igreja com 30
milhões de membros é mais missionária que a igreja da década de oitenta com
seus 13 milhões de membros? Eu penso que falta-nos um exame mais aprofundado da
missão da igreja a níveis local, urbano e transcultural como sendo fundamental
para a identidade, finalidade e essência do que significa ser igreja. É
necessário que o Brasil não seja mais visto como campo missionário. Como muitos
têm afirmado, carregamos o potencial para sermos celeiro de missionários,
armazém que multiplique, capacite e envie gente para todo o mundo. Isto,
entretanto ainda não tem acontecido, comparando o tamanho da igreja.
Pelo contrário, nos últimos anos,
temos observado um recrudescimento da visão missionária. Somente uma pequena
minoria de igrejas prioriza os projetos missionários dentro de seus orçamentos
anuais. Em caso de reajuste orçamentário por razão da crise econômica, são os
missionários os primeiros a serem cortados da lista de itens. Além disso,
muitas das igrejas que adquiriram a visão de células levam tanto tempo para
fazer a transição que não sobra energia para mais nenhuma atividade, inclusive
missões.
Um pouco mais de 100 tribos
indígenas não foram ainda alcançadas no Brasil. Além disso, dentre as mais de
132 tribos cujo trabalho está em andamento, encontramos poucas igrejas fortes
com liderança nativa e indígena. Missionários estrangeiros que traduziram
largos trechos bíblicos para essas línguas, estão se aposentando e retornando
para casa, sem terem plantado uma igreja local e treinado um pastor indígena
que assuma o ministério. Vários grupos étnicos e tribos urbanas são ainda
desconhecidos pela maioria dos cristãos brasileiros.
Conclusão
Crescimento não é um fenômeno
simples. Todo e qualquer organismo precisa crescer, mas nem todo crescimento é
saudável. Na verdade, o organismo pode enfrentar toda sorte de perigo que causa
deformação no seu crescimento e que pode levá-lo fatalmente à morte. Segundo
Orlando Costas, o crescimento é multidimensional e detém quatro dimensões:
numérico, orgânico, conceitual e diaconal:
·
O numérico,
o mais básico, refere-se à reprodução e incorporação de novos membros à
comunidade. Este capítulo enfocou mais enfaticamente esta dimensão.
·
O orgânico é
interno à igreja e tem a ver com o desenvolvimento de sua liderança, forma de
governo, administração, recursos e talentos.
·
O conceitual refere-se
ao desenvolvimento da compreensão da fé cristã, existência e razão de ser,
conhecimento das Escrituras, vocação na sociedade, compreensão da história e
interação com o contexto ao redor.
·
O diaconal tem
a ver com a intensidade do serviço prestado ao mundo, participação na vida,
conflitos e temores da cidade, desenvolvimento na qualidade do serviço que
ajuda a aliviar as dores humanas e ajuda a transformar as condições sociais ao
redor.
Para o bom desenvolvimento da
igreja evangélica brasileira, todas essas dimensões devem caminhar
simultaneamente, desenvolvendo-se ao mesmo tempo. Assim, poderemos sonhar com
uma igreja saudável, integral e multiplicadora. Igreja que vive como sinal e
instrumento do Reino de Deus no Brasil.
Quando
sua expectativa está em Deus, seu foco está naquele que vence qualquer
tempestade que a vida pode trazer. Max Lucado
Desejamos
a todos saúde, vida e paz.
Márcio Andrade
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