segunda-feira, 26 de novembro de 2012

TEMA: O REINO DE DEUS


TEXTO: MATEUS 6. 33
INTRODUÇÃO: Aqueles que seguem ao Senhor Jesus Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o Reino de Deus e a sua justiça. O verbo “buscar” subtende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo.  A parábola do tesouro e da pérola registrada em Mateus 13. 44- 46 ensinam duas grandes verdades:

1. O Reino dos céus é um tesouro de valor incalculável que deve ser buscado acima de tudo.
2.  É obtido quando renunciamos a tudo que nos impede de ser parte dele.


I.              O REINO DE DEUS ANUNCIADO POR JOÃO BATISTA (Mt 3. 1- 3)
O Reino de Deus foi inaugurado aqui na terra quando o próprio Deus mudou o rumo da história ao manifestar-se como forma de homem. Hoje, Jesus reina nos corações dos crentes, mas o Reino dos céus não estará completamente estabelecido até que todo o mal no mundo seja julgado e removido. Primeiro, veio a terra como servo sofredor, mas retornará como Rei e Juiz, para governar vitorioso sobre tudo e todos. O Reino dos céus é primeiramente anunciado por João Batista e em seguida pelo próprio Jesus (Mateus 3. 2 e 4. 7). O batismo de João foi o selo ou a reposta dos que obedeciam a sua mensagem de arrependimento; isto equivale a dizer: “Deus tem razão Ele não se equivocou em seus intuitos com respeito a nós; devemos nos batizar em sinal de arrependimento para com Deus. Agora que se aproxima o Reino do Messias. Que vergonha dá ter vivido em desobediência a Deus! A partir de agora quero concertar meu caminho sendo obediente a Palavra de Deus ”. Em síntese, esta deve ter sido a resposta do povo que creu na mensagem de João Batista: “Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo”.


II.            O REINO DE DEUS CONFIRMADO PELO SENHOR JESUS CRISTO (Mt 6. 33)
Buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, nosso caráter seja semelhante ao do Senhor servindo e obedecendo a Deus em tudo.
O que é realmente importante para você? Pessoas, metas, desejos e até objetos disputam lugar em nossa vida e, se não formos firmes em dá ao Senhor o primeiro lugar de cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses pode ocupar rapidamente o lugar de Deus. O Senhor Jesus Cristo ratificou a mensagem de João Batista, colocando a ênfase em um reino espiritual, sobre o coração do homem, pois o maior de todos os males é a rebeldia do coração contra Deus, essa independência da alma do homem, para viver sem Deus, alienado do céu. O viver com Cristo nos torna submisso, obediente, humilde e manso; se isto for assim, é porque o Senhor do Reino dos céus desceu para a terra, está aqui e trouxe para o coração dos homens, o estilo de vida dos do Reino dos céus, onde todos obedecem.


III.           O REINO DE DEUS E O NOVO NASCIMENTO (Jo 3. 1-3)
Nicodemos foi a Jesus pessoalmente, apesar de poder enviar um de seus assistentes. Queria examinar Jesus por si próprio para separar os fatos dos rumores. Como Nicodemos, entendo que devemos ter a nossa experiência pessoal com Jesus; e outros não pedem fazer isso por nós. Jesus revelou para o devoto fariseu que o Reino de Deus viria para o mundo todo, não somente para os judeus, e que Nicodemos não poderia fazer parte dele a menos que nascesse de novo. Jesus disse a ele no versículo cinco: “Na verdade, na verdade te digo, que aquele que não nascer de novo da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus”. Portanto, de acordo com Jesus, precisamos ser nascidos "da água e do Espírito". "Nascer do Espírito" significa entrar numa nova vida mediante uma mudança de mente e de coração. Por envolver um tipo de experiência completamente novo, e não apenas um aperfeiçoamento do velho estilo de vida, o ato de fazer parte do reino de Deus é denominado novo nascimento.


IV.          O REINO DE DEUS E AS BEM-AVENTURANÇAS (Mt 5. 3-12)
Com o anuncio de Jesus de que o reino está próximo (Mt 4. 17), as pessoas naturalmente se perguntaram: “Qual a qualificação para entrar no Reino de Deus?” Jesus disse que a organização do Reino celestial é diferente dos reinos terrenos, pois naquele poder, riquezas e autoridades não são importantes. Cada bem- aventurança diz respeito as bênçãos de Deus. Bem-aventurança significa mais do que ter alegria. Implica o estado afortunado daqueles que fazem parte de do Reino de Deus.
As bem-aventuranças não prometem risos, prazer ou prosperidade terrena. Para Deus, bem-aventurado é aquele que tem experiência de esperança e alegria, independente das circunstâncias exteriores. Para encontrar essa forma mais profunda de felicidade, siga a Jesus a despeito do preço a pagar. O sermão do monte trata da ética absoluta do reino de Deus; “consequentemente, qualquer pessoa que se diga filho de Deus, ou que diz conhecê-lo, ou pertencer ao seu reino, ou ser membro de seu corpo, a igreja; em suma, todos aqueles em que seja notória a ausência destas qualidades, é mentiroso e não conhece a verdade”. Russel Champlim. O sermão do monte nos mostra como estão nossos frutos espirituais. Trata-se de uma radiografia de nosso interior, e é uma identificação de nosso passaporte para o Reino dos céus.


V.           O REINO DE DEUS E A IGREJA (Mt 21. 42-44)
Israel rejeita o Messias e o seu Reino. Como resultado, o Reino de Deus e o seu poder é dado a outros; aqueles que aceitam o seu evangelho, quer judeus quer gentios (1 Pe 2. 9). Este princípio continha em vigor. O Reino e o seu poder serão tirados daqueles que deixam de ser fieis a Cristo e rejeitam os seus caminhos de justiça; em seu ligar, receberão o Reino aqueles que se separam do mundo e buscam em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça.


VI.          O REINO DE DEUS E A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS (Ap 20. 4-6)
Aqueles que se aceitam nos tronos são provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos e possivelmente incluem os santos do Antigo Testamento.
Este Reino de Cristo por mil anos é, as vezes, chamado “O Milênio”, termo de origem latina que significa “Mil Anos”. Do Reino Milenial de cristo participarão os salvos da igreja, e possivelmente os santos ressurretos do Antigo Testamento, os santos mártires da Grande Tribulação. O povo do Milênio a ser governado por Cristo consistirá dos que permanecerem fiéis a Ele durante a tribulação e até a sua vinda; e dos que nasceram durante o Milênio. Aqueles que reinarem com Cristo terão poder sobre todas as nações.

Conclusão: Deus é soberano e tem o governo dos céus e da terra. Pois foi Ele que os criou. Não obstante, Pouco se estuda sobre nossa participação no governo do Reino de Deus: nossos deveres e obrigações no cuidado e na mordomia de tudo o que Ele nos confiou. No Reino de Deus, a vontade do Pai é, conhecida e praticado por amor, devoção, prazer, submissão, dever e gratidão. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “Pois por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (At 12. 22).

Márcio Andrade

Bibliografia: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD)
                     Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD)
                      Lição Bíblica da EBD (CPAD)

sábado, 24 de novembro de 2012

Joaquim Barbosa é filho de uma evangélica


Joaquim Barbosa parece nunca ter se acomodado ao que parecia ser o caminho natural para ele.  O hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, aos 58 anos aparece com destaque na mídia em meio ao histórico julgamento do mensalão.
Filho de um pedreiro, cresceu ouvindo que nas festas de aniversário de famílias mais abastadas deveria ficar sempre no fundo do salão. Mas Joaquim, quando criança, preferia não ir às festas a ter de se submeter à humilhação de ficar separado dos colegas.
Dario Alegria, um primo distante de Joaquim, diz que naqueles tempos os garotos negros da cidade eram vítimas de forte preconceito. “Mas o Joaquim quebrou toda essa lógica, ele era diferente, nunca levava desaforo para casa e não aceitava humilhação”, acredita.
O pai de Joaquim morreu há dois anos. Ele atribui muito do seu perfil à influência de Benedita, sua mãe, evangélica da Assembleia de Deus há 45 anos.
Criado em Paracatu, interior de Minas Gerais, desde criança, Joaquim trabalhou com o pai. Por vezes ajudando a fazer tijolo, em outras entregando lenha num caminhão velho da família.
Joaquim Rath, um amigo de infância do ministro, lembra que na casa da família Barbosa não havia sofá, geladeira nem televisão. Só uma mesa com cadeiras. Ele morava com os pais e mais sete irmãos “Mas com o Joaquim não tinha essa história de negro humilde e pobre, e ele não se subordinava aos ricos e brancos”, lembra.
Em 1971, a família foi tentar a vida em Brasília, a 250 quilômetros de Paracatu. Na capital federal, Joaquim se formou em Direito. Depois, foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Itamaraty e posteriormente em outro, para procurador da República.
Fez doutorado na Sorbonne, em Paris, foi professor visitante na Universidade Colúmbia, em Nova York, e na Universidade da Califórnia. Barbosa fala quatro idiomas além do português: inglês, alemão, italiano e francês.
O tio, José Barbosa, de 78 anos, lembra que o menino tinha alguns hábitos estranhos: lia tudo o que encontrava, escrevia no ar, cantava em outros idiomas e gostava de andar com o peito estufado, imitando gente importante. “Todos viam que o Joaquim seria alguém quando crescesse”, afirma.
O ministro Joaquim é relator do processo do mensalão. Nos últimos dias condenou por crime de corrupção ativa José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que formavam a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). Em novembro vai assumir a presidência do STF.   Na internet já existe uma campanha para que seja presidente da República.
“O ministro incorpora uma espécie de herói do século XXI. Precisávamos de uma pessoa com o perfil dele para romper com os rapapés aristocráticos, pois chegamos ao limite da tolerância com a calhordice no poder”, diz o antropólogo Roberto DaMatta.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


TEMA: QUEM DEUS ESCOLHE?
TEXTO: I Coríntios 1. 26 – 28

Introdução: Nossa vida através de alguém que morreu, nosso ser abençoado por alguém que foi feito maldição, nosso ser justificado por alguém que foi condenado por si mesmo, era tolice e inconsistência aos homens cegados pela sua opinião própria e unidos a seus próprios preconceitos e descobertas orgulhosas de sua razão e filosofia. O modo de pregar o Evangelho era tolice para eles. Nenhum dos homens famosos pela sabedoria ou eloquência foi chamado para implantar a igreja ou propagar o evangelho. Uns poucos pescadores foram chamados e enviados com esta missão. Esses foram chamados para discipularem as nações; esse vasos escolhidos para levarem o tesouro do conhecimento salvador ao mundo. À primeira vista, não havia nada que parecesse grande ou elevado o suficiente para vir de Deus, e os orgulhosos pretendentes a erudição e a sabedoria desprezavam a doutrina por causa daqueles que a dispensavam.


I.              DEUS ESCOLHEU AS COISAS LOUCAS (I Co 1. 27)
Para derrubar todo o orgulho e ostentação dos homens Deus escolheu “as coisas loucas deste mundo para confundi as sábias”.

A história de Raabe prova que Deus quer usar a cada um. Essa mulher trabalhou como prostituta em Jericó quando os israelitas se aproximaram da cidade. Embora os israelitas precisassem de alguém para ajudá-los a estabelecerem a melhor estratégia de conquistar a cidade, parece motivo pouco lógico por que Raabe tenha sido escolhida para esse papel:
1.    Ela não ocupava nenhuma posição e nenhum titulo oficial na cidade.
2.    Os israelitas consideram as mulheres de classe inferior de cidadãos.
3.    Como prostituta, ela encontrava-se numa posiçã ainda mais inferior do que as mulheres em geral.

Mas pelo fato de a liderança depender menos de títulos do que de influência, Deus escolheu Raabe. Ela ajudou os espias por sua ágil sabedoria, seu tempestuoso e seu esperto plano. Assim ela salvou não somente a vida dela, mas também ajudou para que os propósitos de Deus se concretizassem de Jericó. O nome de “Raabe” ocupa inclusive um lugar de honra na lista dos heróis da fé (Hb 11. 31) quando ela é mencionado como um exemplo de salvação pela fé. Em Tiago 2. 25 ela é um exemplo de fé que produz boas obras. Em Mateus 1. 5 nó vamos ver que de Raabe descendeu Davi e Jesus.



II.            DEUS ECOLHEU AS COISAS FRACAS (I Co 1. 27)
Homens que não possuem nenhuma instrução para confundir os maiores eruditos; “as coisa fracas deste mundo para confundir as fortes”.
Deus se determinou a cumprir Seus objetivos aqui na terra através de homens com fraquezas.
1.    Adão e Eva transformaram um perfeito arranjo matrimonial em pesadelo.
2.    Abraão, o pai das nações, viveu uma mentira - usando a esposa como fantoche para salvar a pele.
3.    Jacó foi um transgressor.
4.    Samuel matou o rei Agague numa crise de fúria demonstrando excesso de zelo pela justiça.
5.    Davi, homem segundo o coração de Deus, foi um adúltero, assassino que não tinha direito moral algum à qualquer bênção de Deus.
6.    Salomão, o homem mais sábio da terra, fez algumas das coisas mais estúpidas registradas pela História.
7.    Isaías, o grande guerreiro da oração, era um homem de paixões - significando, tal como todos nós - fraquezas e dores.
8.    Jonas queria ver uma cidade inteira pegar fogo para justificar suas profecias em relação à ela - ele desprezou a misericórdia de Deus por um povo arrependido. A lista se alonga - homens que amavam a Deus, homens que eram grandemente usados por Deus - quase nocauteados devido às suas fraquezas.
9.    Pedro negou o próprio Senhor Deus dos céus - ofendendo Aquele que mais o havia amado.  
10. Paulo era impaciente e duro com os convertidos e parceiros que não conseguiam corresponder a seu estilo de vida ascético.
Ainda assim, Deus estava sempre dizendo, "Eu te chamei; Eu estarei contigo! Eu retiro o mal que há no teu coração! Cumprirei a Minha vontade, apesar de tudo!".



III.           DEUS ESCOLHEU AS COISAS HUMILDES E DESPRESIVEIS (I Co 1. 28)
Homens de graus e circunstâncias desprezíveis para confundir e prevalecer contra todo poder e autoridade dos reis terrenos. “e as coisa humildes e as desprezíveis”.
Lembro-me das aulas de educação física, quando os meu colegas escolhiam o time. Via de rega, eu, era o último a ser escolhido. Já nem me abalava mais. Podia ser bom em português e matemática, mas futebol sabia pouco.
No céu, porém, segundo Paulo, os times são escolhidos de forma diferente. Ah, os critérios de Deus! Quem pode entendê-los? Ele “escolhe as coisa loucas do mundo para confundir as sábias” . Foi assim que explicou sua própria conversão. Logo ele, um ex assassino, torna-se um escritor sobre a Graça? Quantas mãos não choraram a morte de seus filhos, enquanto Saulo se divertia? Ele assistiu de camarote a morte de Estevão e era o maior perseguidor da igreja da época.
No entanto, na hora de escolher o time, Jesus aponta o dedo para ele, para o vil e desprezível Saulo e transformou-o no bondoso e sábio Paulo. Você tem sido excluído dos times ao longo da vida?
Você não se encaixa nos padrões impostos pelo mundo?
Anime-se! Você tem uma vaga no time de escolhidos de Deus!
Ele escolheu os vis e desprezíveis, Ele escolhe os que não são, Por quê? Para confundi os que são. Nesse jogo, somente a vontade do Técnico importa. E a vontade d’Ele é ver você vencer!



IV.          DEUS ESCOLHEU AS QUE NÃO SÃO PARA ANIQUILAR AS QUE SÃO (I Co 1. 28)
Cosas que o homem tem em baixa estima, ou em extremo desdém, para despejar desdém e desgraça sobre tudo que eles valorizam e veneram; “e que não são, para aniquilar (desprezar) as que são.”
Quando lemos a Bíblia, entre as inúmeras constatações que poderíamos fazer, uma em especial fica muito clara: "As escolhas que Deus faz geralmente são totalmente contrárias à lógica humana". Tal fato pode ser verificado nas linhas que seguem:
Deus escolheu um homem inexperiente na arte da carpintaria, Noé, para que este construísse um barco com a dimensão de um moderno transatlântico, a fim de que pudesse exercer o Seu juízo sobre a humanidade pecadora através do dilúvio (Gn 6.13-17).
Deus escolheu um homem idólatra, chamado Abrão, para que este fosse transformado no "pai da fé" (Js 24.2,3; Gn 12.1-3).
Deus escolheu um pastor nômade de ovelhas, o qual não possuía boa oratória e nem eloquência, Moisés, para ser o libertador do povo de Israel, em vez de escolher seu irmão, Arão, o qual possuía grande capacidade de comunicação verbal (Ex 3.1,10; 4.10-14).
Deus escolheu dois homens praticamente desconhecidos, Eldade e Medade, para profetizarem no arraial dos israelitas, em vez de escolher o braço direito de Moisés, Josué (Nm 11.26-29).
Deus escolheu uma jumenta como Sua porta-voz para repreender o profeta (Nm 22.20-35).  
Deus escolheu o pior momento para fazer o povo de Israel atravessar o Rio Jordão, ou seja, a época das enchentes. E o povo atravessou o rio a seco! (Js 3.15-17).
Deus escolheu os gritos dos israelitas e os transformou em poderosas dinamites, que fizeram com que as muralhas de Jericó viessem ao chão (Js 6.20).
Deus escolheu um rapaz que era o caçula entre os seus irmãos, que pertencia a uma família muito pobre e cuja tribo estava entre as menos importantes de Israel, Gideão, para libertar Seu povo dos midianitas opressores (Jz 6.12-16).
Deus escolheu apenas 300 homens inexperientes na arte da guerra, os quais utilizaram armas estranhas - trombetas, cântaros e tochas - para colocar em fuga uma multidão de midianitas e amalequitas (Jz 7.7,12,16-25).
Deus escolheu um menino, Samuel, para revelar Seus planos sobre o Seu sacerdote, Eli, por causa de sua indolência espiritual (1 Sm 3.10-18).
Deus escolheu um corvo, animal impuro segundo a lei israelita, para ser o garçom que serviria a Elias durante parte do período de seca, bem como, escolheu uma pobre mulher viúva de Sarepta para alimentá-lo (1 Rs 17.1-6,9).  
Deus escolheu um pastor de ovelhas, Davi, para ser rei de Israel (1 Cr 17.7).
Deus escolheu os cânticos de louvor ao Seu nome - em vez de escolher o arco, a flecha e a lança - como armas poderosas que serviram para desbaratar os exércitos inimigos de Josafá (2 Cr 20.21-23).
Deus escolheu um profeta rebelde e insensível à Sua voz, Jonas, para que, a despeito de sua rebeldia, ele se tornasse o pregador mais bem sucedido de todos os tempos. A mensagem de Jonas foi responsável pela conversão de uma cidade inteira, a qual possuía mais de 120 mil habitantes! (Jn 1-4).
Deus escolheu um casal de idosos, Zacarias e Isabel (e ela ainda era estéril!), para que eles se tornassem os pais de um dos maiores profetas da Bíblia, João Batista (Lc 1.5-17).
Deus escolheu uma moradora de uma das cidades menores e mais insignificantes de toda a Bíblia, Nazaré, para que esta fosse a mãe do Salvador. Nazaré não é citada nenhuma vez sequer em todo o Antigo Testamento! (Lc 1.26-31).
Deus, na pessoa de Jesus, escolheu como seus apóstolos algumas pessoas que normalmente jamais seriam recrutadas por nenhum departamento de recursos humanos de qualquer empresa (Mt 10.1-4). Ele escolheu: um homem que tinha instintos violentos, Pedro (Jo 18.10); dois irmãos cujos temperamentos pendiam para a agressividade, Tiago e João, filhos de Zebedeu (Lc 9.51-56); um incrédulo, Tomé (Jo 20.24-29); um coletor de impostos, Mateus, pessoa que era odiada pelos judeus e cuja profissão era vista com muita desconfiança (Mt 9.9-13); Simão, um zelote, pessoa que estava ligada aos partidos revolucionários judaicos e, muitas vezes, andava armada com uma adaga (Lc 5.15); e, por fim, escolheu um traidor, Judas (Mt 10.4).
Deus escolheu derramar a presença do Seu Espírito na História, não no suntuoso Templo de Jerusalém e nem nas disputadas sinagogas, mas sim em um simples quarto de estudos e de oração, o cenáculo! (At 1.13; 2.1).
Deus escolheu como seu arauto um dos maiores teólogos e pensadores da história da igreja. Porém, este homem antes de se converter foi alguém que consentiu na morte de Estêvão e que também chegou a perseguir a igreja e a conduzir homens e mulheres crentes à prisão. Seu nome, Saulo (Paulo) (At 7.59-8.3; 9.1-18).
Finalmente, Deus escolheu você! Sim, você mesmo (a) preste bem a atenção ao que eu vou te dizer. Deus não está interessado em escolher mentes brilhantes, oradores eloquentes ou personalidades empolgantes. Ele não está à procura de pessoas que possuem cultura invejável, riquezas inigualáveis ou coisas do gênero (isso não quer dizer que Ele não se preocupe também com tais pessoas. Nada disso! Ele está interessado apenas em escolher pessoas que queiram amá-lo, adorá-lo e serví-lo. Portanto, não se esqueça de uma coisa: "Deus não cometeu nenhum equívoco ou engano quando te escolheu. Ele sabia quem você era, quem você é e quem você virá a ser. Ele jamais se arrependeu de ter te escolhido e, se você deixar, Ele fará essa escolha valer à pena. Isto só depende de você, escolhido(a) do Senhor!".


Conclusão: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisa fracas deste mundo para confundir as fortes” (I Co 1. 27).
Que Deus maravilhoso! Esse é o Deus que servimos, um Deus que escolhe as coisa loucas deste mundo para confundir as sábias, as fracas para confundir as fortes, Os valores de Deus não são os nossos, a vida de conquistas que Deus tem para nós está muito além do que podemos imaginar. Ele quer que estejamos caminhando conforme a sua vontade e que nossos corações não estejam nas coisas que conquistamos. Não precisamos nos espelhar nos valores do mundo, nós temos valor na pessoa de Jesus Cristo, que vive em nós. Isaias 55:08 “Porque meus pensamentos não são os vossos pensamentos; nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor!




           

ALGUNS PRINCÍPIOS GERAIS DE EVANGELISMO


Introdução: A Bíblia nos apresenta alguns princípios que não podem ser esquecidos na vida daqueles que primam por se envolver na evangelização. Tais princípios são fundamentais, pois nos direcionam para a execução do trabalho com eficácia.
1.   
       1. Princípio da motivação
•     Conversão – A motivação da conversão começa com a experiência da própria conversão. Só uma pessoa que foi salva pode evangelizar alguém.
•       Paixão pelas almas – O crente é de Deus e todo o mundo está no maligno (I Jo 5.19). A paixão pelas almas acontece quando o crente vê que o mundo jaz no maligno e fará tudo para mudar essa situação. O que nos leva a grandes empreendimentos de evangelização e missões é exatamente essa dupla convicção existente na vida da Igreja: A NOSSA

             
      
       3.   Princípio da comissão
O crente, para ter segurança na evangelização, necessita ter consciência de que é comissionado por Jesus Cristo. Ele precisa ter a convicção plena de que foi o próprio Cristo quem o enviou para evangelizar (Mc. 16. 15,16).
      
      4.   Princípio da capacitação
Todo crente está capacitado para evangelizar (At. 1.8) 14
      
      5.    Princípio do aprendizado
Jesus preparou os discípulos e, após tê-los discipulado, enviou-os para que fizessem o mesmo com todas as nações (Mt 28. 18-20).  Além dos métodos, estratégias e técnicas de evangelização, o crente deve conhecer a mensagem e dela ter domínio, é importantíssimo para a realização de um bom trabalho, que ele se aplique ao aprendizado, ao treinamento, ao estudo, etc.
      
      6.    Princípio da localização do perdido a ser alcançado
A ordem é pregar a todo o mundo, contudo o Espírito Santo, por diversas razões, indica a cada crente onde está a pessoa certa a ser alcançada (Jo. 4.4; At. 8.26,27 e 16. 8-10). O evangelista em comunhão e sensível ao Espírito Santo sempre saberá a quem ir.
      
      7.    Princípio da mensagem evangelizante completa
No processo de toda a abordagem ou tentativa de evangelização, os seguintes elementos precisam estar presentes:
• A realidade do pecado e de que todos os homens são  pecadores (Rm 3.23).
• A consequência do pecado, gerando morte nos homens  – Morte física e morte eterna, condenação eterna - separação de Deus na eternidade - (Rm 6.23).
• O amor de Deus para com o homem perdido impetrando  um plano de   Salvação através de Jesus Cristo (Jo 3.16).
• A indicação da providência do ser humano para apropriar-se da salvação, arrepender-se e crer (Rm 10.9).
No contexto da mensagem evangelizante completa, pelo menos esses quatro pontos, necessariamente, devem estar presentes em qualquer conversa  evangelística ou sermão evangelístico.
      
      8.    Princípio da oportunidade da abordagem
A evangelização se inicia onde a pessoa está em sua atividade normal. Ex: a mulher samaritana (Jo 4), Felipe e o Eunuco (At. 8.26...) , e outros. Deve-se falar a tempo.
      
      9.    Princípio da adequação da mensagem ao contexto de cada evangelizando
É preciso que se apresente a mensagem dentro do contexto e numa linguagem adequada à pessoa que se quer evangelizar. Isso será fundamental para a compreensão da mesma. Ex: A agricultores, Jesus falou do semeador (Mc 4); a pastores, Jesus falou de rebanho e ovelhas (Lc 15.1-7), e outros exemplos bíblicos.
      
      10.    Princípio do apelo
Toda pessoa que ouvir a exposição do evangelho, precisa ser conclamada a  tomar uma decisão. Em Atos 2.14-36, Pedro apelava em sua grande mensagem:
Salvai-vos desta geração perversa” (At. 2.40). Em Atos 3.19, ele faz outro apelo, em II Co 5.20, Paulo também apelava. O apelo é importantíssimo para a complementação da experiência.
      
      11. Princípio da responsabilidade do crente
Uma vez cientes da diferença que existe entre pregar e evangelizar, a tarefa de pregar pode ser de alguns vocacionados, mas a tarefa de testemunhar de Cristo é de todos os crentes. Todos podem contar aos outros quem é Jesus e como foi que Cristo o salvou (At 8.4-11, 19,20).
      
      12. Princípio da integração ao corpo de Cristo
Aquele que creu no Senhor Jesus precisa ser integrado à igreja (Corpo de Cristo), para haver desenvolvimento do seu crescimento espiritual (Ef. 4. 10-16). No dia de pentecostes, cerca de 3.000 pessoas foram “agregadas” em igrejas (At. 2.410).
Paulo teve a ajuda de Barnabé para ser integrado à Igreja de Jerusalém (At 9.26-28). Faz parte da integração, o batismo pelo qual a pessoa que teve um encontro real com Cristo, publicamente, declara ser seguidora de Jesus, tornando-se membro da igreja local. Em uma igreja pequena, esse processo não é difícil, contudo, numa grande igreja, em grandes centros urbanos, se faz necessário um elaborado programa de integração.  
      
      13. Princípio do crescimento espiritual
Aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, precisa crescer espiritualmente. Se uma pessoa apenas se converte e não é instruída ao crescimento espiritual, sua vida cristã será deficiente. Pedro nos fala sobre isso em II Pe 2. 1,2. “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade;”

Conclusão: Precisamos analisar esses princípios e aplicá-los de acordo com a situação e contexto local. É dessa forma que resultados satisfatórios serão obtidos para honra e glória do Senhor.

A Importância da Fé Cristã (Sl 27.1 – 3 e 10)


Introdução
O conceito da fé cristã encontra-se em Hebreus 11.1 e 6 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisa que se esperam, e a convicção das coisas que não se vêem.. e, sem fé é impossível agradar a Deus.” A fé é o combustível da carruagem espiritual.


I – Motivos da Fé Cristã
1 – O Senhor é a luz do crente (Sl 27.1)
O medo é uma sombra escura que nos envolve, e em última estância, aprisiona dentro de nós o mesmo. Todos nós já nos vimos prisioneiros do medo alguma vez; medo da rejeição, de ser mal entendido, da incerteza, da doença ou da morte.
Mas podemos vencer o medo através da luz libertadora do Senhor, que traz a salvação. Devemos dizer ao medo como o salmista disse “ O Senhor é a minha luz”.

2 – O Senhor é a nossa salvação (Sl 27.1)
Ele é o nosso salvador, e a bíblia nos diz que “fora dele não há salvador


II – Fé Provada
1 – Ainda que um exército me cercasse.
A – O seu coração não temerá (27.3)

2 – Ainda Que um Exercito se Levante Contra o Crente
A – no Senhor o crente há de confiar (Sl 27.3b);
B – é o Senhor quem faz cessar as guerras até o fim da terra (Sl 46.9ª)

3 – Se Sentir Abandonado de Pai e Mãe
A – O Senhor o acolherá (Sl 27. 10)
Mesmo que pai e mãe, que amigos nos abandonem Deus pode tornar-se parte de nossa vida, preencher o vazio e curar nossas feridas. Seu amor é suficiente para todas as nossas necessidades.
B – O senhor não se esquece do crente fiel
Is 49.15 “Pode uma mão esquecer-se tanto de seu filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que essa se esquecesse , eu todavia não me esquecerei de ti”  


Conclusão
O capítulo 11 de Hebreus demonstra a natureza do único tipo de fé aceita por Deus e que triunfará na pior das situações. É uma fé que crê nas realidades espirituais, que leva a justiça, que busca a Deus, que crê na sua bondade, quem tem confiança na sua Palavra, que vive segundo as promessas de Deus. É através da fé que descobrimos que o Senhor é a nossa luz a nossa salvação e que seu amor é suficiente para todas as nossas necessidades.

Márcio Andrade

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

TEMA: A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES - EV. ISAÍAS DE JESUS


TEXTO:Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.12,13).


INTRODUÇÃO: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus”. (1º Pedro 4. 12-14).
Muitos se dizem discípulos de Jesus, e até alguns pregadores usam as palavras de Paulo em 

Colossenses 1.24, quando diz: “… cumpro o resto das aflições de Cristo…”. Creio no que a Bíblia diz que somos participantes de tais aflições, mas muitos usam isto mais como uma lamentação, uma lamúria, demonstrando-se mais vítimas, do quê verdadeiros soldados do exército de Cristo, e assim não vão muito longe em seus ministérios, desistindo no “meio do caminho”.

O fato é que nem todas as aflições que passamos é por causa do nome de Jesus Cristo, mas sim, diversas vezes por causa de nossa própria escolha, nossas desobediências à Palavra do Senhor, nossa falta de vigilância, falta de prudência e paciência, etc…Por outro lado, em 1º João 2.6, nos é dito: “Aquele que diz que está Nele também deve andar como Ele andou”…Se Jesus Cristo foi perseguido e afligido, quanto mais nós, que não somos nem um pouco melhores do que ELE: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa (João 15.20)”..

Mas o melhor de tudo isso é que um dia, todas estas aflições terão um fim. O próprio apóstolo Paulo, afligido muitas vezes pelos falsos irmãos em Corinto, disse assim: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. (2º Co 4.17)”. Pois ele sabia, que tem um lugar reservado no céu, aonde não há lágrimas, nem dor, nem pranto, quando o próprio Senhor Jesus enxugará de nossos olhos todas as nossas lágrimas e nos consolará de todas as nossas aflições (Ap 21.4).


AS AFLIÇÕES DE PAULO
Uma das marcas indiscutíveis do ministério de Paulo foi o sofrimento que teve durante sua vida ministerial. Suas cartas relatam estes sofrimentos: 1 Coríntios 4.9-13 – marcas da cruz de Cristo; 1 Coríntios 16.8-10 – adversários e tribulações; 1 Coríntios 15.32 – lutas; 2 Coríntios 7.5 – conflitos e temores; Gálatas 4.11-15 e 2 Coríntios 12.7 – enfermidades (talvez acessos de malária); 2 Coríntios 11.23-33 – elenco completo de sofrimentos: prisões; açoites; perigos de morte; fustigado com varas; apedrejado; naufrágio; perigos nas viagens, nas cidades, nos mares, entre judeus, entre gentios, nos rios; fome e sede; frio e nudez; etc.

Paulo sabia o que era sofrer e a respeito disso deu testemunho em sua II Epístola aos Coríntios (II Co. 11.6.29; 12.10). E por causa de tais aflições, poderia, também, “consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmo somos consolados de Deus” (II Co. 1.4).

Essa é uma demonstração de um dos motivos pelos quais somos afligidos, a fim de que possamos nos colocar no lugar daqueles que padecem.


A TRISTEZA DO APÓSTOLO
Nem sempre o ambiente em que estamos vivendo, mesmo em nossas igrejas, irá determinar que continuaremos envolvidos com Deus. Nem sempre pessoas com as quais convivemos, por mais espirituais que elas possam ser, irão fazer-nos continuar a nos envolver com o Senhor e com a Sua obra. Também, as experiências que já tivemos no passado, por mais bem sucedidas que elas tenham sido, não irão fazer-nos seguir em frente no objetivo de continuarmos envolvidos com Deus. O apóstolo Paulo faz uma tremenda recomendação ao colega Timóteo, exortando-o a que ele continue envolvido com Deus e com a Sua obra até o fim dos seus dias. Paulo exorta Timóteo a que cumpra cabalmente, completamente, o seu ministério, vejam: “…Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério…” 2 Tm.4.5


CONTENTANDO-SE EM CRISTO OS ANOS FINAIS E O MARTÍRIO
Em algum ponto durante os anos finais do ministério de Paulo os romanos provavelmente o prenderam novamente, pois ele passou um inverno em Roma na Mamertime Prison, passando frio na cela gelada de pedra enquanto escrevia a sua segunda carta a Timóteo (66-67 D.C). Ele podia estar antecipando isso quando pediu para Timóteo lhe trazer o seu manto (2 Timóteo 4:13,21). Nós só podemos especular quais eram as acusações contra Paulo; alguns sugerem que Paulo e os outros cristãos podiam ter sido acusados (falsamente) de terem incendiado Roma. Era, no entanto, contra a lei pregar a fé cristã. A proteção que havia sido dada aos judeus tinha sido retirada dessa nova religião estranha. Paulo sentiu o peso dessa perseguição. Muitos o abandonaram (2 Timóteo 4:16), inclusive todos os seus colegas na Ásia (1:15) e Demas que amava ao mundo (4:10). Apenas Lucas, o médico e autor do livro de Lucas e Atos, estava com ele quando ele escreveu a sua segunda carta a Timóteo (4:11). 

Crentes fiéis que estavam escondidos em Roma também manteram contato (1:16; 4:19, 21). 

Ele pediu a Timóteo que viesse ao seu encontro em Roma (4:11), e aparentemente Timóteo foi. O pedido de Paulo que Timóteo o trouxesse seus livros e o seu pergaminho indica que ele estava estudando a palavra até o fim. O apóstolo Paulo teve duas audiências diante dos romanos. Na sua primeira defesa só o Senhor ficou do seu lado (2 Timóteo 4:16). Lá não só ele se defendeu como também defendeu o evangelho, ainda na esperança que os gentios escutassem sua mensagem. Aparentemente não houve um veredicto, e Paulo foi “livre da boca do leão” (4:17). Apesar de Paulo saber que morreria em breve, ele não temeu. Ele foi assegurado que o Senhor o daria a coroa da justiça no último dia (4:8). Finalmente, o apóstolo em si escreveu encorajar todos os que criam “O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja com vosco” (2 Timóteo 4:22, RSV). Depois disso, a escritura não menciona mais 

Paulo. Nada sabemos sobre a segunda audiência de Paulo, mas provavelmente resultou em sentença de morte. Não temos nenhum relato escrito do fim de Paulo, mas foi provavelmente executado antes da morte de Nero no verão de 68 D.C.. Como um cidadão romano, ele deve ter sido poupado das torturas que os seus companheiros de mártir haviam sofrido recentemente. A tradição diz que ele foi decapitado fora de Roma e enterrado perto dali. A sua morte libertou Paulo “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Filipenses 1:23).


LIVRE DA OPRESSÃO DA NECESSIDADE 
Alegria em Cristo (4:4-7). Não é fácil estar contente no sofrimento, mas isto é o que o cristão é chamado frequentemente a fazer. O cristão que está lutando contra Satanás sofrerá nesta vida (veja 2 Timóteo 3:12). Mas podemos regozijar-nos, não importa quão dura seja a situação, se regozijarmos “no Senhor”. Se simplesmente nos mantivermos perto do Senhor, em oração, e pelo nosso próprio comportamento moderado, até mesmo no sofrimento poderemos conhecer a paz “que excede todo o entendimento” (4:7). Paulo está escrevendo com experiência: lembre-se, foi em Filipos que ele e Silas estavam alegremente cantando hinos a Deus mesmo depois de terem sido espancados e atirados na prisão (veja Atos 16:19-25).


CONCLUSÃO
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. 

Chamado e dirigido pelo Espírito santo para proclamar o evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de perseverar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito a salvação somente pela graça brilha através de todos os seu escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. 

Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles. Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão abaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos  Gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta. Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia.