sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ALGUNS PRINCÍPIOS GERAIS DE EVANGELISMO


Introdução: A Bíblia nos apresenta alguns princípios que não podem ser esquecidos na vida daqueles que primam por se envolver na evangelização. Tais princípios são fundamentais, pois nos direcionam para a execução do trabalho com eficácia.
1.   
       1. Princípio da motivação
•     Conversão – A motivação da conversão começa com a experiência da própria conversão. Só uma pessoa que foi salva pode evangelizar alguém.
•       Paixão pelas almas – O crente é de Deus e todo o mundo está no maligno (I Jo 5.19). A paixão pelas almas acontece quando o crente vê que o mundo jaz no maligno e fará tudo para mudar essa situação. O que nos leva a grandes empreendimentos de evangelização e missões é exatamente essa dupla convicção existente na vida da Igreja: A NOSSA

             
      
       3.   Princípio da comissão
O crente, para ter segurança na evangelização, necessita ter consciência de que é comissionado por Jesus Cristo. Ele precisa ter a convicção plena de que foi o próprio Cristo quem o enviou para evangelizar (Mc. 16. 15,16).
      
      4.   Princípio da capacitação
Todo crente está capacitado para evangelizar (At. 1.8) 14
      
      5.    Princípio do aprendizado
Jesus preparou os discípulos e, após tê-los discipulado, enviou-os para que fizessem o mesmo com todas as nações (Mt 28. 18-20).  Além dos métodos, estratégias e técnicas de evangelização, o crente deve conhecer a mensagem e dela ter domínio, é importantíssimo para a realização de um bom trabalho, que ele se aplique ao aprendizado, ao treinamento, ao estudo, etc.
      
      6.    Princípio da localização do perdido a ser alcançado
A ordem é pregar a todo o mundo, contudo o Espírito Santo, por diversas razões, indica a cada crente onde está a pessoa certa a ser alcançada (Jo. 4.4; At. 8.26,27 e 16. 8-10). O evangelista em comunhão e sensível ao Espírito Santo sempre saberá a quem ir.
      
      7.    Princípio da mensagem evangelizante completa
No processo de toda a abordagem ou tentativa de evangelização, os seguintes elementos precisam estar presentes:
• A realidade do pecado e de que todos os homens são  pecadores (Rm 3.23).
• A consequência do pecado, gerando morte nos homens  – Morte física e morte eterna, condenação eterna - separação de Deus na eternidade - (Rm 6.23).
• O amor de Deus para com o homem perdido impetrando  um plano de   Salvação através de Jesus Cristo (Jo 3.16).
• A indicação da providência do ser humano para apropriar-se da salvação, arrepender-se e crer (Rm 10.9).
No contexto da mensagem evangelizante completa, pelo menos esses quatro pontos, necessariamente, devem estar presentes em qualquer conversa  evangelística ou sermão evangelístico.
      
      8.    Princípio da oportunidade da abordagem
A evangelização se inicia onde a pessoa está em sua atividade normal. Ex: a mulher samaritana (Jo 4), Felipe e o Eunuco (At. 8.26...) , e outros. Deve-se falar a tempo.
      
      9.    Princípio da adequação da mensagem ao contexto de cada evangelizando
É preciso que se apresente a mensagem dentro do contexto e numa linguagem adequada à pessoa que se quer evangelizar. Isso será fundamental para a compreensão da mesma. Ex: A agricultores, Jesus falou do semeador (Mc 4); a pastores, Jesus falou de rebanho e ovelhas (Lc 15.1-7), e outros exemplos bíblicos.
      
      10.    Princípio do apelo
Toda pessoa que ouvir a exposição do evangelho, precisa ser conclamada a  tomar uma decisão. Em Atos 2.14-36, Pedro apelava em sua grande mensagem:
Salvai-vos desta geração perversa” (At. 2.40). Em Atos 3.19, ele faz outro apelo, em II Co 5.20, Paulo também apelava. O apelo é importantíssimo para a complementação da experiência.
      
      11. Princípio da responsabilidade do crente
Uma vez cientes da diferença que existe entre pregar e evangelizar, a tarefa de pregar pode ser de alguns vocacionados, mas a tarefa de testemunhar de Cristo é de todos os crentes. Todos podem contar aos outros quem é Jesus e como foi que Cristo o salvou (At 8.4-11, 19,20).
      
      12. Princípio da integração ao corpo de Cristo
Aquele que creu no Senhor Jesus precisa ser integrado à igreja (Corpo de Cristo), para haver desenvolvimento do seu crescimento espiritual (Ef. 4. 10-16). No dia de pentecostes, cerca de 3.000 pessoas foram “agregadas” em igrejas (At. 2.410).
Paulo teve a ajuda de Barnabé para ser integrado à Igreja de Jerusalém (At 9.26-28). Faz parte da integração, o batismo pelo qual a pessoa que teve um encontro real com Cristo, publicamente, declara ser seguidora de Jesus, tornando-se membro da igreja local. Em uma igreja pequena, esse processo não é difícil, contudo, numa grande igreja, em grandes centros urbanos, se faz necessário um elaborado programa de integração.  
      
      13. Princípio do crescimento espiritual
Aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, precisa crescer espiritualmente. Se uma pessoa apenas se converte e não é instruída ao crescimento espiritual, sua vida cristã será deficiente. Pedro nos fala sobre isso em II Pe 2. 1,2. “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade;”

Conclusão: Precisamos analisar esses princípios e aplicá-los de acordo com a situação e contexto local. É dessa forma que resultados satisfatórios serão obtidos para honra e glória do Senhor.

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