Introdução: A Bíblia nos apresenta alguns
princípios que não podem ser esquecidos na vida daqueles que primam por se
envolver na evangelização. Tais princípios são fundamentais, pois nos
direcionam para a execução do trabalho com eficácia.
1.
1. Princípio da motivação
• Conversão – A motivação da conversão
começa com a experiência da própria conversão. Só uma pessoa que foi salva pode
evangelizar alguém.
• Paixão pelas almas – O crente é de Deus
e todo o mundo está no maligno (I Jo 5.19). A paixão pelas almas acontece
quando o crente vê que o mundo jaz no maligno e fará tudo para mudar essa
situação. O que nos leva a grandes empreendimentos de evangelização e missões é
exatamente essa dupla convicção existente na vida da Igreja: A NOSSA
3. Princípio da comissão
O crente, para ter segurança
na evangelização, necessita ter consciência de que é comissionado por Jesus
Cristo. Ele precisa ter a convicção plena de que foi o próprio Cristo quem o
enviou para evangelizar (Mc. 16. 15,16).
4. Princípio da capacitação
Todo crente está capacitado
para evangelizar (At. 1.8) 14
5. Princípio do aprendizado
Jesus preparou os discípulos
e, após tê-los discipulado, enviou-os para que fizessem o mesmo com todas as
nações (Mt 28. 18-20). Além dos métodos,
estratégias e técnicas de evangelização, o crente deve conhecer a mensagem e
dela ter domínio, é importantíssimo para a realização de um bom trabalho, que
ele se aplique ao aprendizado, ao treinamento, ao estudo, etc.
6. Princípio da localização do perdido a
ser alcançado
A ordem é pregar a todo o
mundo, contudo o Espírito Santo, por diversas razões, indica a cada crente onde
está a pessoa certa a ser alcançada (Jo. 4.4; At. 8.26,27 e 16. 8-10). O
evangelista em comunhão e sensível ao Espírito Santo sempre saberá a quem ir.
7. Princípio da mensagem evangelizante
completa
No processo de toda a
abordagem ou tentativa de evangelização, os seguintes elementos precisam estar
presentes:
• A realidade do pecado e de que todos
os homens são pecadores (Rm 3.23).
• A consequência do pecado, gerando
morte nos homens – Morte física e morte
eterna, condenação eterna - separação de Deus na eternidade - (Rm 6.23).
• O amor de Deus para com o homem
perdido impetrando um plano de Salvação através de Jesus Cristo (Jo 3.16).
• A indicação da providência do ser humano
para apropriar-se da salvação, arrepender-se e crer (Rm 10.9).
No contexto da mensagem
evangelizante completa, pelo menos esses quatro pontos, necessariamente, devem
estar presentes em qualquer conversa evangelística
ou sermão evangelístico.
8. Princípio da oportunidade da abordagem
A evangelização se inicia
onde a pessoa está em sua atividade normal. Ex: a mulher samaritana (Jo 4),
Felipe e o Eunuco (At. 8.26...) , e outros. Deve-se falar a tempo.
9. Princípio da adequação da mensagem ao
contexto de cada evangelizando
É preciso que se apresente a
mensagem dentro do contexto e numa linguagem adequada à pessoa que se quer
evangelizar. Isso será fundamental para a compreensão da mesma. Ex: A
agricultores, Jesus falou do semeador (Mc 4); a pastores, Jesus falou de
rebanho e ovelhas (Lc 15.1-7), e outros exemplos bíblicos.
10. Princípio do apelo
Toda pessoa que ouvir a
exposição do evangelho, precisa ser conclamada a tomar uma decisão. Em Atos 2.14-36, Pedro
apelava em sua grande mensagem:
“Salvai-vos desta geração perversa” (At. 2.40). Em Atos 3.19, ele
faz outro apelo, em II Co 5.20, Paulo também apelava. O apelo é importantíssimo
para a complementação da experiência.
11. Princípio da responsabilidade do crente
Uma vez cientes da diferença
que existe entre pregar e evangelizar, a tarefa de pregar pode ser de alguns
vocacionados, mas a tarefa de testemunhar de Cristo é de todos os crentes. Todos
podem contar aos outros quem é Jesus e como foi que Cristo o salvou (At 8.4-11,
19,20).
12. Princípio da integração ao corpo de
Cristo
Aquele que creu no Senhor
Jesus precisa ser integrado à igreja (Corpo de Cristo), para haver
desenvolvimento do seu crescimento espiritual (Ef. 4. 10-16). No dia de
pentecostes, cerca de 3.000 pessoas foram “agregadas” em igrejas (At. 2.410).
Paulo teve a ajuda de
Barnabé para ser integrado à Igreja de Jerusalém (At 9.26-28). Faz parte da
integração, o batismo pelo qual a pessoa que teve um encontro real com Cristo,
publicamente, declara ser seguidora de Jesus, tornando-se membro da igreja
local. Em uma igreja pequena, esse processo não é difícil, contudo, numa grande
igreja, em grandes centros urbanos, se faz necessário um elaborado programa de
integração.
13. Princípio do crescimento espiritual
Aquele que aceita a Cristo como
Salvador pessoal, precisa crescer espiritualmente. Se uma pessoa apenas se
converte e não é instruída ao crescimento espiritual, sua vida cristã será
deficiente. Pedro nos fala sobre isso em II Pe 2. 1,2. “Mas houve também entre o povo falsos
profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão
encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina destruição.E muitos seguirão as suas
dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade;”
Conclusão: Precisamos
analisar esses princípios e aplicá-los de acordo com a situação e contexto
local. É dessa forma que resultados satisfatórios serão obtidos para honra e
glória do Senhor.
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