quinta-feira, 8 de março de 2012

COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE - LIÇÃO 11


TEXTO ÁREO: A riqueza e a glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1 Cr 29. 12).
Palavra Chave: Trabalho, conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir um determinado fim.  
Introdução: Não podemos formar uma ideia correta da magnificência do templo e dos edifícios que o rodeavam, nos quais se usaram tais quantidades de ouro e prata. Mas as inescrutáveis riquezas de Cristo excedem o esplendor do templo, infinitamente mais do que aquele superava a barraca mais pobre da terra. Em lugar de jactar-se de óbolos tão grandes, Davi agradeceu solenemente a Deus. Tudo o que eles deram para o templo do Senhor, era dEle; se eles tentassem retê-lo, a morte os teria eliminado prontamente. O único uso que podiam fazer disso, para seu benefício real, era consagrá-lo ao serviço dAquele que o dera.



I.              CONFIANÇA NA SUFICIÊNCIA DE DEUS
Deus tem muitas promessas para seu povo. As mais significativas não se resumem aos bens materiais. O perdão do pecado sempre será encontrado em companhia do verdadeiro conhecimento de Deus. Note-se a liberdade deste perdão: sua plenitude, sua certeza. Esta misericórdia que perdoa está conectada com todas as outras misericórdias espirituais: o pecado sem perdoar estorva a misericórdia e acarreta juízos; porém, o perdão do pecado impede o juízo, e abre uma ampla porta a todas as bênçãos espirituais. Perguntemo-nos se somos ensinados pelo Espírito Santo a conhecer a Cristo, de modo que o amemos, temamos, confiemos e obedeçamos retamente. Todas as vaidades do mundo, os privilégios externos ou as puras noções religiosas esvaecerão logo, e deixarão aos que confiaram nelas na eterna miséria.


O fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre todas as necessidades. Em filipenses 4. 19, Paulo enfatiza o cuidado amoroso de Deus Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais e espirituais) à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das nossas necessidades vem por “Cristo Jesus”. Somente em união com Cristo e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de Deus.



II.            DEDICANDO-SE AO TRABALHO
O trabalho foi constituído por Deus antes mesmo da queda de Adão e Eva (Gn 2.15) Aliás, o trabalho aparece na Bíblia como algo útil necessário e nobre. O cristianismo não nos tira do trabalho e dever de nossas vocações particulares, mas nos ensina a sermos diligentes. O trabalho é necessário não apenas para suprir nossas necessidades mas também as do nosso próximo. Em Atos 20. 34 nos diz: “Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram”. Paulo era um fabricante de tentas e ganhava seu sustento com este ofício. Ele não trabalhava para enriquecer, mas para não depender de ninguém. Paulo sustentava tanto a si como aqueles que viajavam com ele. Em estado próspero não sejamos orgulhosos nem nos sintamos seguros ou mundanos. Esta é uma lição muito mais difícil que a outra, porque as tentações da plenitude e da prosperidade são mais que as da aflição e a necessidade. O apóstolo não tinha a intenção de movê-los a dar mais, senão exortá-los a uma bondade que teria uma recompensa gloriosa além. Por meio de Cristo temos a graça para fazer o que é bom, e por meio dEle devemos esperar a recompensa; como temos todas as coisas por Ele, façamos todas as coisas por Ele e para Sua glória.



III.           USANDO O DINHEIRO CONCIENTEMENTE
Embora o desejo de consumir seja considerado algo normal, há uma diferença gritante entre consumo e consumismo. Se o primeiro tem a ver com o suprimento de nossas necessidades básicas, o segundo manifesta um impulso incontrolável de se ter, ou possuir, as coisas mesmo quando essas não são necessárias. Administrar
Bem o dinheiro, atribuindo-lhe o seu real valor, faz parte da verdadeira prosperidade. Paulo aconselhou Timóteo a lidar com qualquer problemas potenciais ensinando que a posse da riqueza acarreta uma grande responsabilidade. Aqueles que têm dinheiro devem ser generosos, porém nunca arrogantes por terem muito para dar.  

O Reino de Deus precisa de nosso apoio para expandir-se até os confins da terra. Portanto, ainda que não sejamos detentores de grandes posses, seremos considerados prósperos e bem-aventurados se participarmos com nossos haveres do avanço da obra de Deus. Em Lucas 21. 1-4 nós encontramos um contraste como o modo como a maioria de nós administra o dinheiro, aquela viúva deu tudo o que tinha, o próprio sustento. Quando nos considerarmos generosos ao dar uma pequena porcentagem de nossa renda ao Senhor, assemelhamo-nos àqueles que deram uma pequena parte do que sobrava. Mas, nessa história, Jesus destacou a doação generosa e sacrifical. Como cristãos, devemos considerar como podemos aumentar além da mera conveniência o que ofertamos em dinheiro, tempo e talento.

Em 1 Co 9. 7 descobrimos que nossa atitude é mais importante do que a quantia que doamos. Não temos que nos envergonhar se podermos dar apenas uma pequena contribuição. Deus está interessado na maneira como ofertamos, a partir do recurso que temos. As igrejas macedônias foram tão generosas que excederam este padrão, durante a terceira viagem missionária de Paulo, ele recolheu uma oferta para os crentes necessitados de Jerusalém. As igrejas da Macedônia - Filipos, Tessalônica e Beréia – contribuíram, embora fossem pobres, e com sacrifício doaram mais do que Paulo esperava. Embora não tivessem condições queriam ajudar. A quantia não é tão importante quanto o motivo pelo qual ofertamos e o modo como o fazemos. Deus não quer que ofertemos com má vontade. Antes, Ele quer que façamos como estas igrejas – por dedicação a Cristo, amor aos companheiros crentes, pela alegria de ajudar aqueles que necessitam, como também pelo fato de  ser simplesmente o melhor e o mais correto a fazer.


Conclusão: A verdadeira prosperidade fundamenta-se, antes de tudo, na providência de Deus. Pois Ele capacita-nos a obter a necessária provisão para a nossa vida. A prosperidade bíblica faz do cristão um autêntico despenseiro dos negócios de Deus. E, como tal, estimula-o a usar de forma adequada aquilo que lhe foi confiado. Há uma ação de Deus em abençoar-nos e uma resposta de nossa parte em reconhecer corretamente os benefícios divinos. Que em tudo o Senhor seja glorificado!


Bibliografia: Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD), Lições Bíblicas da Escola Dominical (CPAD) e  Comentário Bíblico de Matthew Henry  

Nenhum comentário:

Postar um comentário