TEXTO:
MATEUS
6. 33
INTRODUÇÃO: Aqueles que seguem ao
Senhor Jesus Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o Reino de
Deus e a sua justiça. O verbo “buscar”
subtende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa fazendo um
esforço vigoroso e diligente para obter algo.
A parábola do tesouro e da pérola registrada em Mateus 13. 44- 46
ensinam duas grandes verdades:
1. O Reino dos céus é um tesouro de
valor incalculável que deve ser buscado acima de tudo.
2.
É obtido quando renunciamos a tudo que nos impede de ser parte dele.
I.
O REINO DE DEUS
ANUNCIADO POR JOÃO BATISTA (Mt 3. 1- 3)
O
Reino de Deus foi inaugurado aqui na terra quando o próprio Deus mudou o rumo
da história ao manifestar-se como forma de homem. Hoje, Jesus reina nos
corações dos crentes, mas o Reino dos céus não estará completamente
estabelecido até que todo o mal no mundo seja julgado e removido. Primeiro,
veio a terra como servo sofredor, mas retornará como Rei e Juiz, para governar
vitorioso sobre tudo e todos. O Reino dos céus é primeiramente anunciado por
João Batista e em seguida pelo próprio Jesus (Mateus 3. 2 e 4. 7). O batismo de
João foi o selo ou a reposta dos que obedeciam a sua mensagem de
arrependimento; isto equivale a dizer: “Deus tem razão Ele não se equivocou em
seus intuitos com respeito a nós; devemos nos batizar em sinal de
arrependimento para com Deus. Agora que se aproxima o Reino do Messias. Que
vergonha dá ter vivido em desobediência a Deus! A partir de agora quero
concertar meu caminho sendo obediente a Palavra de Deus ”. Em síntese, esta
deve ter sido a resposta do povo que creu na mensagem de João Batista:
“Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo”.
II.
O REINO DE DEUS
CONFIRMADO PELO SENHOR JESUS CRISTO (Mt 6. 33)
Buscar
primeiro o Reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida,
de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, nosso caráter
seja semelhante ao do Senhor servindo e obedecendo a Deus em tudo.
O
que é realmente importante para você? Pessoas, metas, desejos e até objetos
disputam lugar em nossa vida e, se não formos firmes em dá ao Senhor o primeiro
lugar de cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses pode ocupar
rapidamente o lugar de Deus. O Senhor Jesus Cristo ratificou a mensagem de João
Batista, colocando a ênfase em um reino espiritual, sobre o coração do homem,
pois o maior de todos os males é a rebeldia do coração contra Deus, essa
independência da alma do homem, para viver sem Deus, alienado do céu. O viver
com Cristo nos torna submisso, obediente, humilde e manso; se isto for assim, é
porque o Senhor do Reino dos céus desceu para a terra, está aqui e trouxe para
o coração dos homens, o estilo de vida dos do Reino dos céus, onde todos
obedecem.
III.
O REINO DE DEUS E O
NOVO NASCIMENTO (Jo 3. 1-3)
Nicodemos
foi a Jesus pessoalmente, apesar de poder enviar um de seus assistentes. Queria
examinar Jesus por si próprio para separar os fatos dos rumores. Como
Nicodemos, entendo que devemos ter a nossa experiência pessoal com Jesus; e
outros não pedem fazer isso por nós. Jesus revelou para o devoto fariseu que o
Reino de Deus viria para o mundo todo, não somente para os judeus, e que
Nicodemos não poderia fazer parte dele a menos que nascesse de novo. Jesus
disse a ele no versículo cinco: “Na
verdade, na verdade te digo, que aquele que não nascer de novo da água e do
espírito não pode entrar no Reino de Deus”. Portanto, de acordo com Jesus, precisamos ser nascidos
"da água e do Espírito". "Nascer
do Espírito" significa entrar numa nova vida mediante uma mudança de
mente e de coração. Por envolver um tipo de experiência completamente novo, e
não apenas um aperfeiçoamento do velho estilo de vida, o ato de fazer parte do
reino de Deus é denominado novo nascimento.
IV.
O REINO DE DEUS E AS BEM-AVENTURANÇAS (Mt 5. 3-12)
Com o anuncio de Jesus de que o reino está
próximo (Mt 4. 17), as pessoas naturalmente se perguntaram: “Qual a
qualificação para entrar no Reino de Deus?” Jesus disse que a organização do
Reino celestial é diferente dos reinos terrenos, pois naquele poder, riquezas e
autoridades não são importantes. Cada bem- aventurança diz respeito as bênçãos
de Deus. Bem-aventurança significa mais do que ter alegria. Implica o estado
afortunado daqueles que fazem parte de do Reino de Deus.
As bem-aventuranças não prometem risos, prazer ou
prosperidade terrena. Para Deus, bem-aventurado é aquele que tem experiência de
esperança e alegria, independente das circunstâncias exteriores. Para encontrar
essa forma mais profunda de felicidade, siga a Jesus a despeito do preço a
pagar. O sermão do monte trata da
ética absoluta do reino de Deus; “consequentemente,
qualquer pessoa que se diga filho de Deus, ou que diz conhecê-lo, ou pertencer
ao seu reino, ou ser membro de seu corpo, a igreja; em suma, todos aqueles em
que seja notória a ausência destas qualidades, é mentiroso e não conhece a verdade”.
Russel Champlim. O sermão do monte nos mostra como estão
nossos frutos espirituais. Trata-se de uma radiografia de nosso interior, e é
uma identificação de nosso passaporte para o Reino dos céus.
V.
O REINO DE DEUS E A IGREJA (Mt 21. 42-44)
Israel rejeita o Messias e o seu Reino. Como
resultado, o Reino de Deus e o seu poder é dado a outros; aqueles que aceitam o
seu evangelho, quer judeus quer gentios (1 Pe 2. 9). Este princípio continha em
vigor. O Reino e o seu poder serão tirados daqueles que deixam de ser fieis a
Cristo e rejeitam os seus caminhos de justiça; em seu ligar, receberão o Reino
aqueles que se separam do mundo e buscam em primeiro lugar o Reino de Deus e a
sua justiça.
VI.
O REINO DE DEUS E A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS (Ap 20. 4-6)
Aqueles que se aceitam nos tronos são
provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos e possivelmente incluem
os santos do Antigo Testamento.
Este Reino de Cristo por mil anos é, as vezes,
chamado “O Milênio”, termo de origem latina que significa “Mil Anos”. Do Reino
Milenial de cristo participarão os salvos da igreja, e possivelmente os santos
ressurretos do Antigo Testamento, os santos mártires da Grande Tribulação. O
povo do Milênio a ser governado por Cristo consistirá dos que permanecerem
fiéis a Ele durante a tribulação e até a sua vinda; e dos que nasceram durante
o Milênio. Aqueles que reinarem com Cristo terão poder sobre todas as nações.
Conclusão: Deus é soberano e tem o governo dos
céus e da terra. Pois foi Ele que os criou. Não obstante, Pouco se estuda sobre
nossa participação no governo do Reino de Deus: nossos deveres e obrigações no
cuidado e na mordomia de tudo o que Ele nos confiou. No Reino de Deus, a
vontade do Pai é, conhecida e praticado por amor, devoção, prazer, submissão,
dever e gratidão. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser
nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “Pois por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”
(At 12. 22).
Márcio Andrade
Bibliografia: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
(CPAD)
Bíblia de Estudo Pentecostal
(CPAD)
Lição Bíblica da EBD
(CPAD)
Otimo blog parabéns pela uso do argumentos e da palavra de Deus, jah estou seguindo.
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